A blockchain, como o nome em inglês já sugere, nada mais é do que uma cadeia de blocos. Em uma blockchain, informações são armazenadas em blocos vedados por meio de um complexo processo criptográfico, e as informações contidas nos blocos se comunicam.
É extremamente importante esta comunicação pois, se um bloco novo não possuir informações condizentes com o restante da cadeia, ele será rejeitado.
Trata-se ainda de um sistema descentralizado, onde as informações são incluídas e processadas por diferentes pessoas, o que elimina a necessidade dos participantes da rede acreditarem uns nos outros.
Além disso, é uma rede transparente quando desenvolvida em formato público, pois qualquer um pode verificar as informações por meio da hash: código obtido quando um bloco é “vedado”.
Blockchain e criptomoedas
As criptomoedas se baseiam em blockchain, significando que as transações são irreversíveis, não podem ser alteradas depois que os blocos que contêm as informações foram fechados.
Isso torna as transações mais confiáveis, já que é possível confiar que o que foi exposto por meio da hash não foi posteriormente alterado – é um registro imutável.
A imutabilidade traz também segurança, pois o esforço necessário para alterar uma blockchain é alto, tanto em termos de trabalho quanto de recursos.
Blockchain no dia a dia
A tecnologia blockchain tem imenso potencial disruptivo e excede os criptoativos quando se fala em aplicação. Até mesmo governos mais conservadores, que resistem às inovações trazidas pelas criptomoedas, acabam cedendo à blockchain – sendo a China, talvez, o melhor exemplo nesse caso.
Nas finanças, além das criptomoedas como mais famoso caso de uso, a blockchain tem conquistando espaço. No Brasil, a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) idealizaram uma iniciativa baseada em blockchain para compartilhar informações entre bancos de maneira mais rápida e segura, intitulada Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional.
Trata-se do sistema financeiro tradicional cedendo à tecnologia blockchain, em um caso de uso que reunirá bancos como J.P Morgan, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal.
Superando o caso de uso das criptomoedas
A China é um clássico exemplo de “blockchain sim, criptomoedas não”. Apesar da dura postura adotada pelo país em relação aos criptoativos, proibindo as movimentações com os mesmos, a China tem explorado blockchain para diferentes casos de uso.
Um deles é a criação do yuan digital, uma versão digital e baseada em blockchain da moeda oficial do país.
A Índia também era um caso no qual o banco central não admitia criptoativos, chegando até mesmo a banir a negociação dos mesmos, mas flertava com a tecnologia blockchain.
Outros países também apresentam o mesmo cenário, como o Canadá. Cinco dos quatro maiores bancos canadenses proibiram movimentações com criptoativos, enquanto o banco central do país tem explorado a tecnologia blockchain para desenvolver sua moeda no âmbito digital.
O que tornou a tecnologia blockchain tão popular, ultrapassando o caso de uso das criptomoedas e gerando aceitação, foram os smart contracts – ou contratos inteligentes.
Introduzidos pela blockchain Ethereum, eles permitem a criação de aplicações descentralizadas – conhecidas como dApps -, que são casos de uso para a tecnologia.
É possível registrar imóveis, contratos de compra e venda, certidões de nascimento, até mesmo criar jogos com blockchain. Essas funções extras, que vão além da área financeira, serviram para trazer a atenção do público.
Como Comprar Bitcoin
Para comprar Bitcoin é possível recorrer diretamente a vendedores peer-to-peer (ou P2P). Eles vendem o criptoativo diretamente, sem intermediação.
Contudo, é possível ainda comprar por meio de corretoras de criptomoedas, como a BitPreço. Na BitPreço, os melhores valores de compra e venda são informados em tempo real, visando garantir que o usuário sempre faça um bom negócio quando se trata de seus Bitcoins.
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