Um assunto que tem gerado muita pauta ultimamente é a queda das criptomoedas, com grandes moedas como o Bitcoin e Ethereum caindo em seu valor.
É normal questionar em que pé estamos, o que está acontecendo, o que leva essas quedas a acontecerem. O mercado vai se recuperar, quais as expectativas ?
Vamos sanar todas essas dúvidas.
Desde a sua criação, as criptomoedas têm se mostrado ótimos ativos para investimentos com suas subidas cada vez mais gradativas. Então primeiramente é necessário entender quais são os fatores de influência para as alterações nos valores das criptos. Primeiro iremos analisar alguns motivos mais comuns que podem acabar sendo fatores mais importantes para as criptomoedas entrarem queda:
Aumento na taxa de juros dos EUA
Diversos ativos de investimentos não somente os criptoativos, sofrem com as alterações de taxas nos EUA. Com um aumento de suas taxas de juros em alta velocidade no Fed, diversas ações no meio de tecnologia acabam sofrendo efeitos “colaterais”.
Uma taxa de juros mais alta nos Estados Unidos afeta todos os ativos, principalmente os de risco, que é onde se encontram as criptomoedas.
Então esse é um fator extremamente importante que nos faz ficar de olho em um cenário totalmente macroeconômico. Mas ao mesmo tempo é necessário manter a calma, afinal é um fator que ocorre com diversos ativos do meio digital.
Congelamento de saques em plataformas de criptomoedas
Mesmo não sendo o único e principal motivo para a queda de criptomoedas, esse é o um fator que influencia o mercado de criptomoedas como um todo.
Quando ocorrem grandes quedas no mercado, como por exemplo a da LUNA em 99,9%, é possível que algumas plataformas de criptomoedas acabem congelando seus saques, afetando até o valor de suas criptos. Nem sempre isso acontece, mas é um fator a se ficar atento.
Correções do mercado são fatores que influenciam as quedas das criptos.
Usando de exemplo o Bitcoin, para entender a sua queda, podemos pensar primeiro em como estava a linha histórica da moeda.
Grandes subidas acabaram acontecendo no último ano onde o BTC atingiu sua máxima histórica, e assim o mercado faz uma correção em sua cotação, uma oscilação natural em que longos períodos de quedas consecutivas ocorrem até o mercado se estabilizar.
Algo que já aconteceu, em 2021 por exemplo, onde o mercado retraiu 35% após a sua máxima histórica de US$ 60 mil.
Bom, aqui tivemos somente alguns exemplos que podem influenciar na queda dos valores de suas criptomoedas.
Ao entrar nesse mercado é importante saber que ele é uma montanha russa de emoções, e sabendo disso, quais são as expectativas e porque não se desesperar com a queda do Bitcoin e até mesmo aproveitar esse momento de “promoção” das criptomoedas?
Antes de tudo é interessante reparar nas diferenças de retração do mercado, para 2018, quando houve uma grande queda. Então quais são as diferenças daquele momento no mercado, para outros que podem influenciar na queda cripto?
Em 2018 as quedas ocorreram, principalmente, por questões da própria indústria, onde grandes dúvidas sobre a eficiência da Blockchain estava sendo colocada em evidência, o que mudou bastante no cenário dos últimos anos.
O mercado viu a entrada de diversos criptoativos em diversos segmentos, e criptomoedas foram adotadas por gigantes do mercado. Sabendo disso, é importante ter em vista também as expectativas de valorização das criptos, considerando alguns fatores importantes, como por exemplo:
O uso cotidiano das criptomoedas
Desde a sua criação as criptomoedas têm sido cada vez mais inseridas em nosso cotidiano, alguns locais se tornaram até criptofriendly, aceitando pagamentos com as moedas.
Grandes empresas já aceitam inclusive o BTC como pagamento ao redor do mundo. Reforçando que a queda do bitcoin por exemplo é só algo momentâneo, mas que a expectativa é de sempre voltar a subir.
Durante a inflação, representa uma menor perda de valor
As criptos possuem uma política um pouco mais rígida de emissão e acabam não sendo ligadas a assuntos políticos, afinal nenhum governo é emissor delas, dessa maneira elas se tornam bem menos suscetíveis a perda de valor durante a inflação.
Mesmo com as correções que ocorrem, fazendo com que as criptomoedas desvalorizem no momento, as inflações não afetam tanto, tornando a queda cripto um pouco menor.
Oportunidades para investidores menores
Para investidores sardinhas é um ótimo momento, afinal o preço do bitcoin em queda, ou outras criptomoedas em queda, significa melhores oportunidades para comprar mais ativos, por um valor menor. Com o tempo, as criptomoedas podem atingir novas altas históricas, e os investidores terão um número maior de ativos na sua carteira.
Mas o Inverno Cripto tem ligação com todas as quedas das criptos?
Quando falamos de quedas de criptomoedas, muitos se perguntam e o inverno cripto ?
O que é ele? Claro que as quedas têm tudo a ver com o Inverno Cripto, mas nem toda queda significa que estamos em um, mas como assim?
O inverno cripto nada mais é do que as criptomoedas em período em baixa, devido às correções.
Depois de um momento de alta significativa é normal que diversos ativos digitais tenham que passar por longos períodos de correção, mas só chamamos de inverno cripto quando as quedas são extremamente acentuadas.
Para entender melhor o que é esse momento e porque das criptomoedas em queda, vamos lembrar do inverno cripto de 2018. Vamos voltar a falar um pouco sobre o que aconteceu ?
Como citamos ali em cima, as quedas aconteceram principalmente por uma junção da regulação de valores em conjunto com as taxas globais daquele momento, com a falta de informação do que era a blockchain, com o pouco entendimento ainda do que eram as criptomoedas, claro que elas já existiam há alguns anos, mas ainda não estavam em tanta evidência quanto agora.
Como podemos ver, após esse inverno as moedas como Bitcoin e Ethereum conseguiram se recuperar e se mostrar muito bem no mercado de ativos digitais.
E por que nem todas as quedas criptos significam que estamos em um inverno cripto?
Sabemos que as criptomoedas são ativos de extrema volatilidade, então subidas e descidas nesse meio são mais comuns. As vezes é só um dia de queda, um inverno cripto se destaca pelo longo momento de baixa, como meses ou até mesmo anos.
Então, em resumo, as quedas das criptomoedas são comuns?
De muitas maneiras sim, inclusive é possível acompanhar ao longo da história diversos dias comuns em que aconteceram quedas, principalmente a queda do Bitcoin em que muitos locais o declararam como morto.
Como por exemplo:
Novembro de 2013, a New York Times, soltou uma matéria citando que o Bitcoin estava fadado ao fracasso ou em setembro de 2017, a Wall Street Journal acabou soltando em uma de suas matérias que a probabilidade de funcionar era zero.
Hoje, após anos de lançamento, a moeda vem se mostrando estável, e como uma reserva de valor confiável, sendo comparada muitas vezes até ao ouro.
No site https://www.bitcoinisdead.org/ é possível contar mais de 300 vezes que devido a criptos em queda o BTC foi dado como morto. O que é interessante acompanhar pois apenas reforça que não é qualquer queda que vai acabar com muitos ativos de confiança.
Os criptoativos no geral são ativos de risco. As criptomoedas podem entrar em queda e sair de uma em questão de minutos, ou seja é um mercado para ficar de olho. Ainda assim é um mercado com muitas vezes retornos promissores.
É necessário estudar o mercado, procurar por projetos de confiança, que quem quer começar a investir consiga entender e estudar o whitepaper. Focar no longo prazo, é extremamente importante neste mercado, observe as chances de valorização das moedas e como vem se comportando nos últimos anos.
Além disso é necessário estar atualizado no mercado macroeconômico, ele tem grande influência nos valores do ativo. Com isso os riscos são menores e é possível ter menos “choque” com o que pode vir a acontecer.