Contratos Inteligentes: o que são e como funcionam

Os contratos inteligentes (“smart contracts, no termo em inglês) são uma das maiores inovações baseadas em blockchain. Assim, ao lado das criptomoedas, eles estão revolucionando a economia global.

Para saber mais sobre os contratos inteligentes, acompanhe o artigo que a BitPreço preparou para você!

O que são os contratos inteligentes

Os contratos inteligentes são protocolos digitais auto executáveis. Isso significa que o seu cumprimento não depende da intervenção humana. Além disso, o registro desses contratos acontece na blockchain.

Por conta da execução automática, os smart contracts não dependem da “vontade humana”.

Nesse sentido, um exemplo comum são os contratos voltados para transações de criptomoedas. No caso, as partes podem estabelecer uma série de regras para a troca. Quando as regras são cumpridas, a transação é executada sem a intervenção das partes.

Aliás, vale lembrar registro de contratos na blockchain os torna seguros e praticamente invioláveis. Se você quer saber mais sobre o funcionamento da blockchain, confira o artigo da BitPreço sobre o tema!

Características dos smart contracts

Os contratos digitais baseados em blockchain possuem uma série de características que os tornam especiais:

  • Transparência: as partes do contrato conseguem verificá-lo a qualquer momento;
  • Confiabilidade: o contrato se executa sem depender de terceiros ou das partes;
  • Inviolabilidade: o hackeamento da blockchain é extremamente improvável e os dados passam por um processo de criptografia;
  • Eficiência: o protocolo se executa automaticamente, evitando disputas e custos também se afasta a necessidade de tribunais e outros entes jurídicos;
  • Registro público: os detalhes das informações dos contratos podem ser disponibilizadas ao público, caso exista interesse por conta das partes.

Por outro lado, as condições do contrato devem ser claras; caso contrário, a execução automática pode gerar problemas para as partes. Também vale a pena ressaltar que a Justiça ainda não sabe lidar, de maneira clara, com esses contratos.

Aplicações dos contratos inteligentes

O contrato inteligente pode registrar todo o tipo de informação. Isso é possível através da “tokenização“; esse é o processo de registro de dados nas blockchains do Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou do Cardano (ADA), por exemplo.

Através da tokenização, as empresas conseguem estabelecer smart contracts em diversos setores econômicos:

  • Comércio: registro da compra e venda de produtos e serviços na blockchain
  • Propriedade Intelectual: registro na blockchain facilita o protocolo, comercialização e consulta da propriedade intelectual das empresas
  • Registros gerais: registro de informações públicas ou privadas na blockchain; verificação fácil por terceiros e impossibilidade de adulterar dados
  • Eleições: o registro das eleições na blockchain favorece o processo de verificação e evita fraudes
  • Logística: a cadeia logística se beneficia da blockchain; cada empresa consegue consultar e inserir os dados do armazenamento e transporte de produtos de forma segura e transparente

Certamente, existem diversos outros usos para os contratos inteligentes. Assim como os contratos tradicionais, não há limites para o registro de dados na blockchain.

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Considerações sobre os contratos inteligentes

Os contratos inteligentes têm a mesma origem das criptomoedas. Logo, a ideia é não depender de uma entidade central. Além disso, esses protocolos evitam a intervenção das partes.

Ambas as ideias – descentralização e não necessidade de consenso – tornam esses contratos objetivos. Nesse sentido, o cumprimento do contrato é obrigatório para as partes.

No entanto, os smart contracts ainda estão engatinhando no mundo real. Poucas empresas e governos fazem uso da tecnologia. De todo modo, o uso de protocolos auto executáveis tende a aumentar nos próximos anos.

Recentemente, o Vasco da Gama tokenizou os direitos sobre alguns de seus jogadores. Desse modo, a torcida pode auxiliar o clube ao investir nesses tokens. Ademais, a Atari criou um token para ser utilizado na sua próxima geração de videogames.

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